Linguagens não são exatamente feitas para serem limitadas, a relação linguística (encapses linguístico) pode ser criada no intuito de demonstrar uma adaptação de uma linguagem a outra. Da fotografia ao cinema, duas linguagens que utilizam o tempo como referente às suas funções, no cinema como fator de duração e sua ênfase no movimento, e na fotografia o tempo opera em base da contemplação eternizada do momento, isso é possível tanto por emoções extraídas dos personagens fotografados, como também pelas estilizações do tempo dentro das etapas da produção fotográfica. Dois exemplos dessas estilizações são os borrões forcados em relação ao grande tempo de abertura do obturador, como também sobreposições de várias imagens na pós produção, ou melhor, na última etapa fotográfica, algo referente a base fotográfica herdada pelas influência estéticas do período moderno da arte que foi deixada nas sombras pelo decorrer da história. A linguagem fotográfica, assim como a realidade, funciona em base de dois pilares: tempo e espaço, retirando o tempo, apenas é refletido o espaço sem mudanças, ou seja, quando eliminamos o tempo na fotografia perdemos q sua função narrativa.
O interesse do fotógrafo João Loureiro começa com o cinema, e assim inicia os estudos em a história da arte e a função filosofia estética no mundo. Ao entrar no curso de fotografia da Universidade de Vila Velha (UVV), deu o primeiro passo a caminho de entender o funcionamento de uma linguagem em sua forma teórica e prática. Com o passar do tempo estabeleceu um conhecimento profundo em termos de história e teoria da arte, filosofia e estética, como também, finalizou alguns trabalhos artístico, fotodocumentários e ensaios em geral.
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